Por vezes somos muito felizes...
É assim que começa o que tenho para contar...
Fim de tarde, Lisboa a cidade perfeita para um crime...
Entro num quarto que apesar de ser famoso não é de todo um sonho de decoração. É a impressão imediata...
Deito um olhar geral sobre o espaço, olho para a cama e sorriu, adoro lençóis brancos e passados a ferro...estes estavam perfeitos nesse sentido...
Largo os meu despojos de forma ordenada, aprecio perfeição...penduro o vestido preto num cabide.
Retiro um saquinho que tem exactamente, um gel duche com odor a chocolate, uma vela com o mesmo cheiro e um creme hidratante...
Dispo-me e levo o gel duche para o banho, e aqueço a pele já quente na àgua quente, massajo-me de forma escorregadia.
Sinto as tuas mãos em mim, na minha pele, mas não me quero alongar muito por ali, limpo-me e visto alguma coisa, passo-te o creme... generosamente espalhas pelas minhas pernas, insistindo nos pés. O brilhante na unha do pé chama-te constantemente a atenção... Peço-te que tenhas cuidado, que não o faças cair pois quero estar perfeita...
Sorris, retiras-me a tanga, e tocas-me ao de leve com a língua no meu sexo ainda seco... contraio-me subitamente, e empurro-te mais para dentro...concordas com o empurrão;)
Humedeço com todas as possibilidades que se abrem perante os meus olhos, porque ambos sabíamos o que ainda estava por vir...
Tencionavas foder-me antes, fazer-me vir antes...mas exigi que não te viesses, queria ter o meu cheiro, o meu próprio cheiro, podia incorporar-lhe o cheiro a orgasmo, a sensação que fica num corpo que sentiu um orgasmo, os lábios mais tonificados, a pele mais luminosa, o sorriso...
Senti-te completamente descontrolado enquanto me lambias, sentia-me tão bem...
Subiste o corpo lânguidamente, beijaste-me, gosto de sentir o meu sabor em ti, enquanto o espalhas na minha pele.
Gosto da nudez, de pele, da tesão quase extrema que te causo, do esforço que fazes para te susteres ao teu orgasmo iminente...o meu chega sem pressa e latejante, o que me deixa plenamente húmida e desejosa de mais.
Curtimos aquela solidão tão cúmplice naquele "antes", que só era interrompido pelas sms, nos nossos telemóveis...
Em mim, não existia um pingo de nervosismo, ou ansiedade, e sei que o meu estado de espírito confundia-te, mas excitava-te...
Acabei por passar-me por àgua novamente, e vesti a lingerie preta que tinha comprado horas antes, alinho o meu cabelo e não uso maquilhagem, uso o meu perfume de sempre...e olho-me ao espelho, toda a minha compleição física e temperamental me excitava, e naquele ultimo olhar ao espelho vejo-me só a mim...toco-me, sinto-me húmida, ansiosa...não vou esperar muito mais...