quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Amo te(ou não)

Nunca na vida se falou tanto em vacinação como agora, digam lá se não daria jeito uma vacina catita que nos protege-se do efeito mais abrangente que a palavra "amo-te" nos causa!?
Eu cá por mim acho que daria imenso jeito termos no nosso plano de vacinação uma vacina anti-amo-te. E que fosse condição extrema para as relações emocionais, exemplifico:
ele : olha querida és linda, és um sonho de mulher , e eu...
ela: espera, espera, por acaso até sou mas aqui tens a actualização da minha vacina, mostra-me a tua por favor.
Já imaginaram o que seria uma vacina que nos prevenisse da desilusão de perdemos tal termo? Algo que nos evitasse a angústia da perda, que nos remedia-se a culpa, que nos anestesiasse da dor e mais ainda que nos evita-se o sofrimento extraordinário que ocorre quando nos enfiam uma faca directamente no coração e a retorcem no exacto momento em que nos dizem: amo-te.
Sim porque o "amo-te" até se diz na hora despedida, quem já não ouviu "...amo-te, mas". Um vacina que nos causasse surdez aquando do "mas". Era de génio.
Nunca se usou e abusou tanto desta singela e à partida inofensiva palavra como hoje, ela serve para tudo...mas basicamente a grande função é a de manipular quando existe um interesse guardadinho bem no fundo do cerebro da pessoa que a diz.
Não faltam indicações emocionais para os danos que a falta da milagrosa vacina nos causa.
Mmmm falta de apetite (que até dá jeito) a insónia que nos assombra todas as noites. Que bom seria eu ter injectado no meu sistema e me imunizado de tal privação. Mas não, estamos destinados a enfrentar a doença que a palavra "amo-te" nos causa a sangue frio e com carinha de heroínas.
Que bom seria sairmos da situação complicada em que nos metemos com a nossa auto-estima intocável, com a nossa lucidez intacta.
Que se faça essa vacina, a nossa saúde emocional estaria muito mais protegida.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

I love myself


Hoje celebro a minha unicidade.

sábado, 24 de outubro de 2009

Manhã

Os raios despertaram-me muito mais que o telemóvel que não tocou nessa manhã.
Não me apetecia levantar, não porque estivesse cansada mas porque me sentia muito bem, confortável e quente. Era uma manhã de Inverno mas o sol estava generoso e espreitava com atrevimento nas janelas subtilmente abertas.
O cheiro a café despertou-me mais ainda, fazendo com que me levantasse, coloquei os pés descalços no tapete creme, não estava no meu ambiente, era uma convidada perceba-se :).
A porta entreabriu-se e vinhas tu de roupa de domingo de manhã, diga-se pijama, sorridente e contagiante, achei-te feliz e descontraída. Brindaste-me com um belo pequeno almoço, e um beijo com resquicios de prazer...
Não me esqueço o cheiro do café que escolheste, de me proibires o uso do adoçante e que me permitisse ao uso de açúcar mascavado, vais gostar mais ainda disseste.E gostei...muito.
Provei-o sem nunca retirar os meus olhos dos teus, estava tão quente, tal como eu gosto. Saboreei-o e tu simplesmente contemplavas-me misteriosa quase que me intimidando. Confesso que me apeteceu voltar para dentro da tua cama e ficar por lá...contigo.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

As coisas

...surpreendentes que acontecem na "minha" praia.
miauuuuuu...

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Única


I crave experience.
É
tudo
o
que
peço:
viver-ME
:)

quinta-feira, 8 de outubro de 2009