quarta-feira, 16 de março de 2011

Adaga...


Beijos que quebram tabus e mãos que rompem medos antigos (há que dar lugar aos novos).
A cadeira, as velas e o desconhecido, a coragem e o espírito.
Tudo se conjuga mas tudo se muta diante dos olhos vendados da presa que se deixou caçar.
Exposição ao desejo, o desejo do frio da lâmina que é sentida fria, gelada na pele pedinte ...
A madeira que range aos passos vagarosos mas antecipantes, e o cheiro, o teu cheiro que inebria os poros de luz, e a cadência do olhar que quero meu, translucidamente perfeito.
Calo no ultimo minuto a dúvida: a dúvida da solitude em tudo isto.
Calo no ultimo segundo o grito que desfiro porque to quero dar nesse beijo toda a perdição duma entrega sublime,
A pele marcada
A lamina usada
A venda rasgada
A cadeira permanece
e o chão que (nos)recebe.

8 comentários:

Gambit disse...

Yah Ta fixe;)

O Alentejanito disse...

Sedutora...
Beijo

A.S. disse...

Ler-te é um doce fascinio!

Beijos, querida!
AL

Stargazer disse...

Intensidade maximizada pela luxúria sentida...

ADORO ler-te assim, apaixonada!

Beijo meu, em ti :)

BlackQuartzo disse...

E é então que o beijo acontece...

Loversbox disse...

Lêr o teu texto provocou-me um arrepio nas costas, de tão envolvente que é.

Gostei muito, virei visitar-te mais vezes.

Eu estou em
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E também
loversbox

Anónimo disse...

...
desliza mais. e mais.

cerimónia sagrada
do pecado.
Noites.
Madrugadas.

sede. e fome.
(de ti).


vem...

Lalisca disse...

Fran,

vou em ti e venho

(me)

em mim...


beijo-te a pele marcada

...