quarta-feira, 23 de março de 2011

Poemas em Pele


Descompassa-se o compasso
na pele imaculada,
na tez te desenho os meus poemas
que tu mais que ouvir
inalas.
Pára e pressente-me,
sou Eu que te corro nas veias,

Soberana.

Instigo te a
eternizares-me numa tela que só tu verás.
Lê-me sem metáforas
porque em ti tudo é verso desalinhado
e proferido no gemido calado das rimas...
Até o silencio entre nós é melodia agonizante.
Eu danço e tu observas
eu escrevo-te e tu desenhas-me.
Há noites frias e poemas que se querem eternos
e... no entretanto a tua pele é
tingida de linhas perfeitas e quentes
porque sou Eu que moro nela.

Sou eu que a escrevo
 e
és Tu que me marcas.


...

5 comentários:

BlackQuartzo disse...

A marca na pele...

Anónimo disse...

adoro ler-te assim intensa,,,
;)

beijo

Anónimo disse...

escreve mais.
escreve.
sente.

e depois...
vem...
de desejo. em prazer.
e códigos secretos
na pele.

vem
mostrar-te-ei
a condenação
de todas as marcas.

Lalisca disse...

Fran,


I'm doomed since the moment I laid eyes on you :)

Que se execute a condenação na sua plena plenitude e o céu esse será a marca que me desenhas...
e a terra a mão do meu desejo secreto que me guia em noites de paixão inevitável...quebro-te as sombras a cada vez que te olho.

beijo marcado a fogo...
:)

Anónimo disse...

Um ritmo marcado pela vossa vontade.
Uma tela pintada pelos vossos desejos.
Um poema escrito e sentido a cada dia que passa.

Beijos